O que há de tão diferente no primeiro dia de aula? Não importa há quanto tempo você é professor, ele nunca perde o seu esplendor.
Todos os lápis estão apontados.
Todos os cadernos estão limpos.
Todos os rostos estão limpos.
É um dia em que os risos soam puros, como os sinos.
Você estava esperando por este momento. Eles estavam esperando por este momento. O primeiro dia.
Um novo início. Um começo revigorado. Um dia brilhante.
Os primeiros dias são aqueles dias em que ninguém tem um histórico. Todos estão nas mesmas condições. E parece que você consegue ensinar qualquer coisa para qualquer pessoa.
O primeiro dia é um dia em que você sente apenas uma ligeira palpitação do que Deus deve ter sentido naquele primeiro dia, quando Ele disse: “Haja luz. E houve luz”. Você consegue compreender apenas uma pequena parcela do que deve ter passado pela sua mente impenetrável quando Ele viu que a luz era boa e a usou para distinguir o dia da noite, e nasceram o amanhecer e o anoitecer.
Nesta manhã tão especial, pergunte a seus alunos: “Como podemos aproveitar o melhor deste dia? Como podemos conservar esta alegria para usá-la nos dias melancólicos do inverno e lodosos da primavera? Como podemos homenagear o primeiro dia e conservar o seu brilho e esplendor para todos os outros dias?
Boas perguntas. Perguntas de um novo mundo. Perguntas de Gênesis. Não deixe que o dia termine sem respondê-las, pois logo chegará o septuagésimo dia e você se lembrará das respostas.
Agradeça a Deus pelo primeiro dia. Saboreie-o.
Tire proveito dele. Aprecie o que há de especial e desenvolva maneiras de conservar vivo durante o ano inteiro o espírito do primeiro dia.
“Se a nossa primeira atividade de todas as manhãs for conversar com Deus, Ele tornará cada dia extraordinário.”
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