Artes
Movimento
Banho de Mangueira 25/10
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Composição: Toquinho
É bom ser criança,
Ter de todos atenção.
Da mamãe carinho,
Do papai a proteção.
É tão bom se divertir
E não ter que trabalhar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
É bom ser criança,
Isso às vezes nos convém.
Nós temos direitos
Que gente grande não tem.
Só brincar, brincar, brincar,
Sem pensar no boletim.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.
É bom ser criança
E não ter que se preocupar
Com a conta no banco
Nem com filhos pra criar.
É tão bom não ter que ter
Prestações pra se pagar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
É bom ser criança,
Ter amigos de montão.
Fazer cross saltando,
Tirando as rodas do chão.
Soltar pipas lá no céu,
Deslizar sobre patins.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.
Simara Pereira
Simara Pereira
GALLART, Isabel Solé. Leitura em Educação Infantil? Sim, obrigado! Revista Pátio, nº 7, nov.1998/jan. 1999.
Luciane Costa.
[1] Sole Gallart indica que para ler é necessário saber para que serve, o que pode e não pode ser lido; as condições de um texto para que possa ser lido; as relações entre o escrito e o ilustrado; as diferentes formas de ler e de ter aceso a um texto; os elementos que compõem o texto e sua utilidade, e; o uso social da escrita e da leitura.
Bruno Ferrero
Fazer o papel de pais é como caminhar na corda bamba: suspensos entre o céu e a terra, entre a vida cotidiana e os sonhos.
Se pudéssemos tocar a corda, perceberíamos uma vibração, porque sempre há uma tensão necessária: se a corda afrouxar, o equilibrista acaba caindo. E é um processo continuo porque o ponto do equilíbrio continua variando, e cada vez mais rápido.
A questão central reside justamente aqui: os pais devem se esforçar para definir o que é equilíbrio e recriá-lo continuamente para si mesmos, para os filhos e para a família.
AUTONOMIA E IDENTIDADE
Somente a partir de um bom equilíbrio educativo nasce uma pessoa equilibrada, pois a educação é um desafio enorme que tende a proporcionar aos filhos autonomia e identidade, dois termos que indicam uma forma de viver bem.
Na prática, os filhos devem aprender a viver "fora" ficando "dentro". Crescer é, então, uma mistura de componentes em equilíbrio que devem ser trabalhados com muita atenção: liberdade/ limites, confiança/ desconfiança, atividade/ tranqüilidade, permitir/proibir, etc.
Trata-se de entender quando, ao contrário, é importante que os filhos se virem sozinhos.
O COTIDIANO
Os primeiros elementos que contribuem aos equilíbrios são os ritmos de todos os dias. Quando os pais percebem que um filho perdeu o equilíbrio, sem dúvida se torna útil um atento exame de suas atividades cotidianas.
É fundamental quês os pais sempre se perguntem: Há equilíbrio entre os momentos de atividades e de tranqüilidade? Qual a comida está consumindo? Quanto dorme? Faz exercícios físicos? Como vive o trabalho da escola?
No ritmo do cotidiano deve haver a preocupação de incluir também o que nutre o espírito e, se o dia foi particularmente estressante, encontre-se exercícios de reequilíbrio para todos: uma conversa, uma brincadeira, um almoço fora, um abraço, assistir à TV e escutar música juntos, etc. Cada situação é diferente, cada instante é novo e o que era necessário pode não sê-lo mais.
A FLEXIBILIDADE
Também no campo da educação é importante a flexibilidade. Descobrir o que os filhos precisam, ajuda os pais a serem mais sensíveis para com eles, a evitar de não impor somente suas vontades, a aceitar os sinais de crescimento e resistir à tentação de serem dominados ou por demais protetores.
Tudo isso sem nunca sair da vida dos filhos, que sempre necessitam de amparo até não conseguirem ter sua autonomia amadurecida.
INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
Um dos exercícios mais difíceis é trabalhar as influencias negativas da cultura sobre a família. Freqüente-mente os pais deverão tomar decisões em conflito com o que os filhos desejam e com o que os filhos e com o que seus colegas estão autorizados a fazer.
O ponto de discordância com os colegas pode proporcionar fortes desajustes: "Bárbara pode ficar na rua o quanto quiser". "Mas todos fazem isso, porque eu não?"
Os limites coerentes e razoáveis protegem os filhos dos aspectos negativos da cultura atual: dos centros comerciais às salas de jogo, desde os filmes até as festas particulares.
A oposição dos pais pode contrariá-los no momento, mas dá segurança saber que se preocupam com eles, embora enfrentem uma posição impopular baseado em valores claros.
Os pais, por outro lado, devem respeitar as necessidades e os direitos dos filhos de serem como todos os outros e, ao mesmo tempo, encoraja-los a cultivar sua própria personalidade e espiritualidade sadia, sem criar "frutos proibidos" ou adotar atitudes por demais rígidas.
O EXEMPLO
Como dizer a um filho que é "mal-criado", quando ele poderia retrucar dizendo: "Quem me educou foi você?" O que é indispensável e inalienável é que os pais sempre precisam dar bom exemplo. Se o filho menor solta um palavrão, antes de ficar furioso, é bom pensar: "Onde terá aprendido isso?".
E antes de gritar contra os filhos que brigam, também é bom pensar nas brigas entre os pais.
EM CASA
Nem na mesa podemos nos descuidar, nos relaxando demais ou esquecendo de ter um comportamento correto. As crianças custam a se lembrar das regras de bom comportamento.
Os pais, no terreno das boas maneiras, devem antes de tudo ensinar aos filhos a resistir à má educação que os circunda.
Grandes ou pequenos, estamos sempre expostos a sermos afetados pelos maus costumes e pelos contra-valores que observamos todos os dias: fumar, beber, usar drogas, berrar para nos fazer entender, blasfemar, dizer mentiras, trapacear, jogar papel no chão, interromper e não escutar os outros, esquecer da mãe no dia do seu aniversário, etc.
Para nos opormos a isso, não é suficiente ensinar algumas normas de bom comportamento: é necessário criar raízes. Os filhos aprendem o respeito sobre tudo quando vêem como os pais se tratam entre si, usando maneiras gentis, sendo atentos um pelo outro, admitindo ter errado, pedindo perdão, etc.
PRIVACIDADE
Cada membro da família tem direito ao respeito de suas coisas e de um pouco de privacidade. Embora a casa seja modesta e a família numerosa, cada família tem direito de ter algo próprio e que ninguém pode usar sem sua permissão.
É importante garantir um espaço reservado aos filhos e ensina-los a respeitar a privacidade dos outros.
Um ambiente famíliar feito de gentileza preparará os filhos a respeitarem os direitos e as necessidades dos outros na sociedade. Respeitar para ser respeitado é o lema.
PARA REFLETIR
1. Qual sua avaliação sobre o conteúdo apresentado?
2. Qual o maior desafio para ser pai e mãe hoje?
3. Como podemos construir uma família feliz?
Proposta de Avaliação Nível Leitura/ Escrita Grupo 5
Objetivo:
Avaliar o nível de leitura e escrita dos alunos do Grupo 5
Estratégia:
Aplicação de teste de lecto-escrita
Descrição da aplicação do teste:
1. Solicitar que a criança escreva o nome e identifique as letras
2. Apresentar a música/texto “A CASA”, ler com a criança e solicitar que identifiquem palavras conhecidas no texto
3. Apresentar folha com figuras, pedir que identifiquem e solicitar que escolham e escrevam três palavras sem interferência
4. Apresentar alfabeto e solicitar ao aluno que identifique letras conhecidas
Recursos:
Lápis, borracha, lista da turma, cópia da música “A CASA”, folha com figuras: REDE, CADEIRA, MESA, PÁ, TELEVISÃO, CASA, COPO e folha com alfabeto fora da ordem.
Avaliação e Encaminhamentos:
Discutir resultados do diagnóstico a partir dos gráficos elaborados e planejar atividades de intervenção para desenvolvimento da aprendizagem
Resultados:
O Teste foi aplicado pelas supervisoras Carla e Simara, pela orientadora Luciane e professoras Caroline e Eulina, durante as semanas de 26/07 a 09/08, em quatro das cinco turmas do Grupo 5.
De forma geral, temos o seguinte perfil de leitura e escrita do Grupo 5:
Total de Alunos | 99 | |
Total testes aplicados | 92 | |
Acertos de leitura | 11 | |
Total/ média acerto letras | 483/5 | |
Acertos de letras | 0 a 5 | 66 |
6 a 11 | 12 | |
12 a 17 | 4 | |
18 a 26 | 10 | |
Nível de escrita | Pré silábico | 80 |
Silábico | 8 | |
Silábico alfabético | 1 | |
Alfabético | 3 |
COMO PARTICIPAR DA VIDA DE SEU FILHO…
· Visitem a escola de seus filhos sempre que puderem.
· Conversem com os professores.
· Compareçam às reuniões da escola.
· Dêem sua opinião, ela é muito importante.
· Perguntem como seus filhos estão nos estudos.
· Caso seus filhos estejam com alguma dificuldade na escola, peçam orientação aos professores de como ajudá-los em casa.
COMO MANIFESTAR INTERESSE…
· Leiam bilhetes e avisos que a escola mandar e respondam quando necessário.
· Conversem com seus filhos sobre a escola, a professora, os colegas, o que eles estão aprendendo, do que mais gostam.
· Ajudem seus filhos a cuidar do material escolar e do uniforme.
· Cuidem da saúde de seus filhos e mantenham as vacinas em dia. Se vocês notarem algum problema, procurem o posto de saúde.
COMO OS PAIS PODEM AJUDAR A ESCOLA EM CASA…
· Seus filhos têm de fazer o dever de casa e as tarefas que os professores mandarem. Mas atenção: vocês não devem fazer o dever para seus filhos. Se eles tiverem dificuldade, conversem com eles e com os professores. É assim que vocês ajudam a criança a aprender mais e melhor.
· Seus filhos precisam saber que tem hora para brincar, jogar, ver televisão, conversar e estudar.
· Leiam. Pode ser um livro, uma revista, um jornal. Peçam que seus filhos leiam sempre para vocês. É importante criar o hábito da leitura.
Trecho da Cartilha Famílias, acompanhem a vida escolar dos seus filhos: http://familiaeducadora.blogspot.com/2010/07/mobilizacao-conta-com-nova-cartilha.html
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Verdade (Carlos Drummond de Andrade)
No dia 10 de agosto realizamos a reunião de funcionários do mês de agosto com o tema avaliação, mediada pela Orientadora Luciane Costa. O texto acima norteou os trabalhos que iniciou-se com a Avaliação Institucional, indo para Auto-avaliação e Avaliação do Desempenho Individual Trimestral, a partir do Regimento Escolar. Ao final tivemos a palavra da Diretora e avisos.
Ação: Formação de Professores
Tema: Avaliação trimestral dos alunos: Resultados, reorganização e agrupamentos produtivos
Formadoras: Simara Pereira e Carla Carqueija (Supervisoras)
Tema: Procedimentos para o ensino da arte
Formadora: Áurea Tomás
Data: 10/08/2010
Realizamos a reunião de formação com as professoras, conforme previsto no plano de ação, para avaliação do desenvolvimento apresentado pelas crianças no trimestre, reorganização de procedimentos metodológicos e implantação efetiva dos agrupamentos produtivos, no turno matutino. Para essa ação foi realizado o diagnóstico nas turmas do grupo 5 que contou com o apoio da orientadora escolar, Luciane Costa. No período da tarde, o tema tratado foi o Ensino da Arte na Educação Infantil uma vez que o projeto de artes foi instituído na escola e as professoras necessitavam de orientação para conduzir o trabalho de forma significativa. Para realizar a formação convidamos a professora Áurea Tomás que possibilitou às educadoras vivências artísticas através do desenho além de apresentar material sobre escolha e encaminhamentos de temas e artistas no trabalho de artes com crianças.
Ação: Formação de Professores
Tema: Oficina de Planejamento e Educação de Corpo Inteiro
Formadora: Áurea Tomás
Data: 24/07/2010
No dia 24 de julho realizamos a segunda etapa da formação de professores sobre Planejamento e Educação de Corpo Inteiro com a professora Áurea Tomás.
Retomamos o trabalho realizado anteriormente e foram abordadas algumas possibilidades de organização dos conteúdos (plano trimestral, seqüência didática, projetos, entre outros) enfocando a importância da intencionalidade e contextualização do planejamento pedagógico para a formação integral das crianças.
Áurea nos orientou com relação ao ensino significativo da matemática na Educação Infantil promovendo neste momento atividades que podem ser realizadas em sala de aula, apresentando a seqüência didática como um importante dispositivo para trabalhar os diferentes eixos da matemática.
Ação: Formação de Professores
Tema: Oficina de Planejamento e Educação de Corpo Inteiro
Formadores: Jorge Batista e Áurea Tomás
Data: 29/05/2010
No dia 29 de maio aconteceu em nossa escola o estudo de formação continuada com as professoras com os formadores Jorge Batista e Áurea Tomás.
O professor Jorge Batista deu início às suas reflexões sobre a importância da Educação de Corpo Inteiro, realizando dinâmicas e atividades de expressão corporal.
A professora Áurea Tomás promoveu uma reflexão sobre as formas de planejamento, englobando as etapas de preparação, acompanhamento e aprimoramento (avaliação), com o apoio de material audiovisual.
Fizemos a dobradura da Casa das Nossas Lembranças.
Muito legal!!!!
A parceria do Projeto Natura Crer para Ver com a Secretaria Municipal de Educação amplia significante o acervo da unidade escolar e proporciona troca de experiência e reflexões sobre os momentos de leitura na nossa pratica diária com as crianças, através dos cursos para professores. São colocados a nossa disposição na unidade escolar 50 títulos literários, além do acervo circulante, o que facilita e incentiva bastante na formação de leitores. As crianças são as mais beneficiadas, pois tem acesso diário as leituras feitas pelas professoras, alem de aprenderem a manusear os livros e conhecerem novos autores. Dentre as leituras que realizadas neste trimestre com as nossas crianças, as dez mais apreciadas foram:
Contação de história coletiva
por Graça Costa e Sandra Sena
As ciências naturais foram contempladas através do “Projeto Tudo de Bom” com o objetivo de formar bons hábitos alimentares entre as crianças. Este projeto proporcionou aprendizagens significativas, funcionais e desafiadoras, além do contato com um tema que faz parte do nosso cotidiano. As crianças tiveram a oportunidade de construir a pirâmide alimentar ressaltando a importância da dieta equilibrada para a saúde de todos.
Tivemos uma palestra com a técnica em nutrição Shirley Gley Aparecida Santos lembrando a importância dos bons hábitos alimentares entre as crianças.
A visita ao Hortifruti Center foi uma atividade que empolgou muito as crianças com a saída do espaço escolar. Lá observaram as características dos legumes, frutas e verduras e que existiam letras formando os nomes dos produtos assim como os números estabelecendo preços. As cores, formas, cheiros proporcionaram uma avalanche de sensações. Na escola fomos à cozinha, com toucas, para presenciar e participar da preparação de sopas, pipoca caramelizada e salada de frutas. Que gostoso! Excelente possibilidade de conhecer mais sobre vitaminas, proteínas e outros elementos que estão nas frutas, verduras, legumes e carnes que nos ajudam a crescer fortes e saudáveis, além de identificar aqueles alimentos que não devem ser consumidos com muita freqüência. As crianças se envolveram, opinaram e construímos lindos trabalhos
Por Cristiane de Carvalho
O primeiro contato é sempre uma oportunidade ímpar. Um novo mundo de possibilidades se anuncia. Na escola não é diferente. O espaço escolar e as relações interpessoais foram fundamentais na construção e desenvolvimento infantil nesse primeiro trimestre. As crianças puderam construir novas amizades, aprenderam com as professoras, os colegas e também nos ensinaram muitas coisas. Como é natural, logo no inicio, algumas estranharam o novo ambiente e até choraram. Buscamos então, acolhê-las com carinho, dando-lhes atividades desafiadoras e mostrando que a escola também pode ser um ambiente agradável e seguro, pois em todas as áreas do conhecimento foram desenvolvidas atividades lúdicas. As atividades com o nome próprio fizeram parte da rotina, assim como a lista de meninas e meninos. A análise e síntese das palavras foram construídas diariamente (letra inicial, letra final, ordem da letra e quantidade). A “rodinha” foi um momento super legal, pois as crianças cantaram, ouviram histórias, dramatizaram, fizeram relatos de experiências pessoais. Na aprendizagem, o corpo foi um recurso bastante utilizado. As crianças foram convidadas a participar de brincadeiras, percursos motores, superação de obstáculos, atividades essas que contribuíram para que as crianças desenvolvessem equilíbrio, lateralidade, destreza motora e muitas outras habilidades na linguagem matemática. As aprendizagens ocorreram em várias situações do cotidiano: jogos, calendário, canções, parlendas, contagem e registro de materiais concretos. Observamos que a escrita do giz nas áreas externas da sala de aula foi uma atividade bastante funcional, pois as crianças ficaram livres para manifestações representativas (escrita e desenho), além de ter um espaço amplo para desenvolver sua arte.
baseados nos relatórios do 1º trimestre
por Luciane Costa
“Família, família
Cachorro, gato, galinha
Família, família
Vivi junto todo dia
Nunca perde essa mania
A mãe morre de medo de barata,
O pai vive com medo de ladrão,
Jogaram inseticida pela casa,
Botaram cadeado no portão.
Família ê
Família a
Família.”
(Titãs)
Sorrir por qualquer coisa. Sorrir à toa. Viver sorrindo. As pesquisas dizem que sorrir faz bem. Expressões do dia-a-dia comprovam essa afirmação. O sorriso: não custa nada e rende muito; enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá; ninguém é tão rico que dele não precise; não se compra nem empresta, entre tantas outras.
A palavra "sorriso" significa: Ato de sorrir. Manifestação de um sentimento de benevolência, simpatia ou de ironia, que se faz sorrindo. A manifestação do sorriso está ligada diretamente ao humor.
"Um indivíduo bem-humorado sofre menos, porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa". Dessa forma, quanto mais bem humorado você está, maior o seu bem-estar e, consequentemente, mais bem humorado você fica. Trata-se de um círculo vicioso que os especialistas chamam de 'feedback positivo'. Por outro lado, existem os mal-humorados. O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade. A vítima acaba maltratando os outros, porque não está bem e, com isso, sente-se culpada, ficando com o humor pior ainda. Eis aqui, outro círculo vicioso, agora formando um 'feedback negativo'". O texto pode ser encontrado na íntegra em cuidandodasaude.com, e possibilitou a relação com o título desse artigo.
A vítima acaba maltratando os outros porque não está bem. Através desse trecho é possível visualizar questões do cotidiano de muitas pessoas nas empresas. É comum encontrarmos os colaboradores sorrindo nas organizações? Arrisco-me a dizer que apenas uma pequena parte. Os demais são fechados, carrancudos ou neutros.
Se sorrir faz bem e não sorrir pode ser prejudicial, esses dois fatores, somados às respostas que emitimos aos colegas de trabalho através do não sorrir podem estar representando um indivíduo de difícil acesso. Ou seja, por meio de uma fisionomia fechada, presume-se que o indivíduo está irritado. Confesso que penso mais de uma vez para iniciar um diálogo com uma pessoa aparentemente irritada, de tal forma que essa representação me faz utilizar de outras estratégias para abordá-la.
Vejam tamanha complexidade de simples expressões faciais. Prefiro acreditar e acredito que sorrir faz bem. Que culpa tem o meu ou o seu colega de trabalho se acordamos com o pé esquerdo e ainda tropeçamos no pé da cama ao levantar pela manhã?
Dessa forma, acreditando nas pesquisas podemos deixar a adrenalina de lado em situações como essa e pedir ao nosso organismo que produza um pouco mais de endorfina quando oferecemos simplesmente um sorriso ao próximo. Na dúvida, sorria, e bom trabalho.
Palavras-chave: | emoção | profissionalismo |
“Era uma vez um príncipe que tinha sete namoradas: uma namorada branca, uma namorada amarela, uma namorada preta, uma namorada verde, uma namorada azul...”.
Neste ponto interrompi o improviso, para ver o efeito em meu pequeno auditório. Havia seis pares de olhos deslumbrados. Continuei, então: “... é que uma andava sempre vestida de branco, a outra sempre vestida de amarelo, a outra...”.
- Ora! – protestou Lili, interpretando os sentimentos do público – então não havia uma azul de verdade?!
Um fracasso, a minha história. Mas aprendera que o essencial, em histórias para crianças, é que o fantástico seja real por assim dizer, que haja uma namorada azul de verdade, como queria Lili. Nada de explicações lógicas, como acontece nas aventuras do padre Brown, sempre tão maravilhosas no início, mas que, depois que o raio do padre começa a raciocinar e destrinchar tudo, deixam certo desapontamento infantil nos leitores adultos.
– de Mário Quintana.
O vídeo mostra crianças de 3 a 5 anos que desenham enquanto falam sobre suas produções. O desenvolvimento de desenho infantil é pontuado pela educadora Monique Deheinzelin.
ACESSE NO LINK:
Um dos maiores motivos para o estudo da matemática na escola é desenvolver a habilidade de resolver problemas. Essa habilidade é importante não apenas para a aprendizagem matemática da criança, mas também para o desenvolvimento de suas potencialidades em termos de inteligência e cognição. Por isso, acreditamos que a resolução de problemas deva estar presente no ensino da matemática, em todas as séries escolares, não só pela sua importância como forma de desenvolver várias habilidades, mas especialmente por possibilitar ao aluno a alegria de vencer obstáculos criados por sua própria curiosidade, vivenciando, assim, o que significa fazer matemática.
Para uma criança, assim como para um adulto, um problema é toda situação que ela enfrenta e não encontra solução imediata que lhe permita ligar os dados de partida ao objetivo a atingir. A noção de problema comporta a idéia de novidade, de algo nunca feito, de algo ainda não compreendido.
Dessa forma, a primeira característica da abordagem de resolução de problemas que propomos é considerar como problema toda situação que permita algum questionamento ou investigação.
Essas situações- problema podem ser atividades planejadas, jogos, busca e seleção de informações, resolução de problemas não- convencionais e, até mesmo, convencionais, desde que permitam o desafio, ou seja, desencadeiem na criança a necessidade de buscar uma solução com os recursos de que ela dispõe no momento.
Resolvendo problemas e registrando soluções
Nossa primeira preocupação é que, ao resolver problemas, os alunos sejam capazes de imaginar, construir e buscar diferentes resoluções por diversos caminhos. No entanto, acreditamos que é importante que eles percebam, a necessidade de registrar suas soluções para comunicar idéias, garantir autorias e pensar sobre o caminho utilizado na resolução. Sendo assim, explicitaremos os tipos de registros que podem ser utilizados na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental em atividades que envolvem a resolução de problemas.
Ao desenvolver processos de registro com os alunos, é importante destacar que uma das tarefas básicas da escola é formar, em todas as áreas do currículo, crianças que sejam capazes de ler e escrever com autonomia.
Assim, como já dissemos; ouvir, falar, ler e escrever são competências básicas para que os alunos aprendam conceitos em qualquer tempo e servem tanto para levá-los a interagir uns com os outros quanto para que desenvolvam uma melhor compreensão das noções envolvidas em uma dada atividade, pois qualquer meio que sirva para registrar ou transmitir informação incentiva a capacidade de compreensão e análise sobre o que se está realizando. É nesse contexto de valorização da comunicação nas aulas de matemática que propomos as diversas possibilidades de registro em situações- problema.
TIPOS DE REGISTRO:
Cabe ao professor, utilizar essas modalidades de registros, observando o nível de complexidade para cada grupo de alunos.
FONTE: Smole, Kátia Stocco. A matemática na educação Infantil
É imprescindível o trabalho com a diversidade das tipologias textuais em sala de aula. Sendo assim, apresentaremos a seguir: função, modelos, conteúdo, formato, gramática e procedimentos de leitura para cada tipo de modalidade textual. Com certeza este material será muito útil para o ALFABETIZADOR que estiver interessado em trabalhar a leitura e a escrita em contextos significativos.
1 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS ENUMERATIVOS
Localizar informações concretas.
Lembrar dados.
Etiquetar, classificar, etc.
Comunicar resultados.
Anunciar acontecimentos.
Ordenar, arquivar,etc. informações.
Listas (de compra, de brinquedos, etc.).
Etiquetas.
Horários ( cinema, TV, transporte, atividades escolares, etc.)
Guias ( telefônicos, urbanos, etc.) e agendas pessoais.
Formulários, impressos oficiais,etc.
Cartazes, pasquins, folhetos, etc.
Índices (livros, revistas, atlas, etc.)
Catálogos ( comerciais, de exposições, etc.)
Menus (escolares, de restaurantes, etc.).
Disposição vertical, ou em quadros, ou tabelas (dupla entrada ou mais).
Uso de travessões, asteriscos.
Escrita em colunas.
Podem ser textos específicos ou estar incorporados em textos mais amplos ( o índice de um livro, por exemplo, ou um quadro de ilustração).
2 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS INFORMATIVOS
Conhecer ou transmitir explicações e informações de caráter geral.
Seu objetivo é compreender ou comunicar as características principais do tema, sem maior aprofundamento.
Jornais e revistas
Livros de divulgação, folhetos.
Notícias.
Artigos e reportagens.
Anúncios e propagandas.
Avisos, anúncios públicos.
Correspondência pessoal ou comercial.
Convites.
Entrevistas.
Texto em prosa, com características específicas de cada modelo.
3 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS LITERÁRIOS
Induzir no leitor sentimentos e emoções especiais.
Entretenimento e diversão
Comunicar fantasias ou fatos extraordinários.
Lembrança de acontecimentos e emoções vividas pelo grupo ou pela própria pessoa.
Transmitir valores culturais, sociais e morais.
Contos, narrações, lendas, etc.
Poesia, refrães, canções, adivinhações, etc.
Teatro, fantoches, etc.
Histórias em quadrinhos e gibis.
Composição de texto e imagem em forma de livro, com capa, etc.
Valor da pontuação, para diferenciar a narração do diálogo, por exemplo.
Poesia: organização em versos, estrofes. Caligramas ( disposição do texto poético, no papel, de maneira a formar um desenho que corresponde ao sentido do poema.)
Possível utilização com outros recursos expressivos: teatro, música, dança, audiovisuais, etc.
4 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS EXPOSITIVOS
Compreender ou transmitir novos conhecimentos.
Estudo em profundidade.
Livros-texto, escolares.
Livros de divulgação, consulta.
Artigos temáticos, relatórios, etc.
Biografias.
Preparação de exposições orais e conferências.
Resenhas.
Presença de títulos, subtítulos, gráficos, esquemas e caracteres tipográficos ( sublinhado, negrito, itálico, etc.) de importância para a compreensão do texto.
5 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS PRESCRITIVOS
Regular com precisão o comportamento humano para a realização de algum objetivo.
Instruções escolares.
Receitas culinárias.
Regulamentos, códigos, normas: de jogo, de comportamento, etc.
Instruções de manejo de materiais, aparelhos, etc.
Instruções para a realização de trabalhos manuais, etc.
Texto em prosa diferenciado graficamente do restante do texto (por exemplo, da enumeração de materiais necessários).
Uso de formas de ordenação e esquematização: numeração dos passos a serem seguidos, roteiros, etc.
RFERÊNCIA
Curto, Lluís Maruny. Escrever e Ler: materiais e recursos para a sala de aula.; trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.